sábado, 5 de outubro de 2013

O inimigo do meu inimigo...

Os aventureiros continuam em seu caminho pelas montanhas em busca da última fortaleza anã: Solitar, no extremo norte do mundo.

O vento e o frio apesar de mais cruéis do que nunca agora são tomados como um animal dócil por força da magia e da experiência do grupo.

Ao longe os companheiros já podem escutar os sons de uma feroz batalha, ao mesmo tempo que isso traz esperança pelo fato de Solitar ainda resistir, traz a dúvida sobre o real poder do inimigo. E no dia seguinte antes mesmo de chegarem ver o campo de batalha, uma patrulha gigante cruza seu caminho. A luta é mais lenta devido aos números dos inimigos, um dos gigantes é imenso mesmo para seus companheiros, mas mesmo assim o grupo inimigo é derrotado pela força da experiência e o resultado da exótica combinação de talentos entre os aventureiros.

O goblin faz um reconhecimento a frente do caminho e os amigos decidem como contornar o vale, repleto de gigantes enfurecidos, e chegar até a fortaleza dos anões, no lado oposto da batalha. A imensa fenda ao lado da fortaleza parece ser o único caminho sensato, e depois de uma segunda checagem feita por Garagos, o grupo chega a fenda.

A estratégia de chegada é improvisada, mas a mensagem enviada por Garagos surte efeito, e mesmo sendo um grupo tão exótico, os aventureiros são recebidos de braços abertos pelos anões de Solitar.

A fortaleza sofre com a pressão dos gigantes. A comida é racionada e os ânimos ganham um filete de esperança com a vinda do grupo. A bola de cristal de Mordramir permite que os anões de Solitar poçam confabular com os anões de Pedra Negra e Fenda do Inverno, formando assim um conclave que começa a deliberar sobre estratégias para resistirem aos gigantes.

O primeiro dia passa. E o segundo dia também, e nem assim o conclave anão consegue chegar a uma estratégia que considere eficiente para mudar os rumos da guerra. Os ânimos começam a ficar inflamados e um dos anciãos chega a supor que um antigo nemesis local não deixaria a situação chegar aquele ponto.

O nêmesis do qual o ancião fala é Estrela Cadente. Um dragão maligno que vivia nas redondezas das fortalezas anãs. Sua ganância o fazia perseguir as criaturas do vale e em trocadesua "benevolência" exigia umaparte de seus tesouros. Para o bem ou para o mal, o dragão mantinha a população de gigantes controlada, fosse por devora-los ou mante-los ocupados sobrevivendo a seus caprichos. Os anões de Solitar por sua vez conseguiam uma relativa paz pagando tributo periódico ao ganancioso dragão.

A idéia é refutada com escárneo pela maioria dos anões do conclave, mas alguns chegam a ver nela um pouco de sensatez. Os aventureiros descobrem que o dragão fora aprisionado anos atrás por um grupo liderado por um paladino e tendo como integrante o avô do atual rei de Solitar.

Os detalhesda campanha pelo fim do dragão são obscuros. O próprio rei não tem muito a adicionar a história, mas vendo a boa intenção dos aventureiros em ajudar os anões a beira da aniquilação, faz a eles um apelo: Se querem tentar chegar ao dragão e liberta-lo, tentem. O pior que pode acontecer é ficarmos aqui esperando a morte. Se o dragão nos matar, ao menos matará os gigantes também.

O grupo coleta o que pode de informações a respeito da campanha de Estrela Cadente e parte rumo ao desconhecido, correndo contra o tempo, e com esperanças e que um antigo inimigo possa ser a salvação dos anões.

O caminho para o lar do dragão é obscuro, mas acredita-se que passando pela antiga cripta dos anões chegue-se as cavernas que levem ao lar da besta. O problema é a criptar ser um local misterioso e antigo, até mesmo para os anões de Solitar.

O grupo adentra sem problemas pelas criptas, e descobrem uma infinidade de tesouros deixados com os antigos anões, porém ao fim de uma das galerias o caminho apresenta um estranho corredor, muito bem trabalhado e com rostos de anões esculpidos no chão.

Turin logo demonstra que tudo aqui é uma complexa armadilha. Ao pisar num dos rostos que ele julgava inofensivo, o teto começa a se mover lentamente, mas logo retorna a sua posição inicial quando o goblin dá um passo para trás.

O grupo encontra uma pequena placa esculpida, que pode ser a única pista sobreaquela complexa máquina anã:

Fi Fan Fu 
Aqui descansam os artesãos e os ferreiros.
Os grandes reis e os mestres funileiros. 
Riqueza pura escavamos. Ouro, prata e ferro.
Diamante brilhante, como amor fraterno. 
Através da câmara escapará do fel.
Passará vivo aquele que for fiel. 
Aos últimos atenção final.
Ignorar seus primeiros será fatal.
O grupo observa a placa e as cabeças que se estendem até a escuridão. Parados eles pensam em como poderão prosseguir.