domingo, 28 de abril de 2013

A aventura começa


O grupo de cinco estranhos - um meio-orc deformado com sua enorme foice, um ex-carrasco com sotaque de terras longínquas, uma linda e misteriosa mulher, um mercador de tecidos e seu exótico guarda-costas -   se vê por mero acaso envolto num incidente com "a praga" na taverna das Sete Facadas.

Confinados nas celas da quarentena eles aguardam, inquietos, seu incerto destino.

A cidade de Neverwinter

Por dois longos dias o grupo permanece confinado, e logo descobre o destino que lhes aguarda. Morte certa e covarde para todos que tiveram contanto com a praga. O grupo se une em prol da própria sobrevivência e graças a sua persuasão em ludibriar os guardas e rapidez esmagar os infectados em sua companhia eles recebem uma inesperada visita.


A estranha mulher envolta num ar enigmático e sinistro faz uma proposta ao grupo, já condenado à morte. Ela se apresenta como "Lady J." apenas, e quer seu filho Askaram de volta do forte Blackgate com vida à Neverwinter. Além da liberdade dos presentes ela oeferece um prêmio de 1.000 peças de ouro a cada um quando voltarem.

A nada hospitaleira Luskan

Sem provisões ou equipamento adequado, o grupo se lança em direção a Luskan, para o norte. Cada vez mais inóspito e geado. Eles percebem que após uma semana na estrada não cruzaram com um viajante sequer. A suspeita de que a praga e o inverno afaste as pessoas das estrada se faz presente.

Após uma árdua semana, os cinco viajantes chegam a cidade de Luskan, apenas para serem avisados de que devido a praga as portas estão fechadas. E nem mesmo as doces palavras de Lady Melissa conseguem convencer a guarda local a permitir passagem ao grupo.

Não resta outra alternativa a não ser seguir para Blackgate, ainda mais ao norte... ainda mais em direção ao frio e ao ermo. A esperança é encontrar um famoso chalé, na metade do caminho, para se recuperarem e se aquecerem.

O frio intenso e as noites de neve constante cobram seu preço. Metade dos viajantes sente as dores do inverno. A neve, o frio e a fome tornam a caminhada um sacrifício. Mesmo as habilidades de Ceifador e Absolon, nitidamente acostumados a sobreviver na natureza não é o suficiente para o grupo sobreviver a muitos dias sem correr perigo de vida. Achar o chalé passa a ser uma meta perseguida com cada vez mais ardor pelos cinco viajantes.


Como se não bastassem as hostilidades do inverno, o grupo é surpreendido por sombras que os seguem. Mesmo os dias são escuros no norte gélido... escuros o suficientes para uma emboscada Drow. Apesar de assassinos treinados e cruéis, a dupla de batedores subestimou aqueles cinco estranhos e pagou com a vida pelo erro. Rapidamente o grupo massacrou os elfos negros.

Antes de ser executado, o último dos drow confessou que tinha ordens de não permitir viajantes indo ou vindo de Blackgate. O porque, nem mesmo ele sabia. Além disso, e seus casacos, a única coisa que os cinco viajantes arrancaram dos assassinos foram suas estranhas tatuagens: Uma pequena aranha branca em seus pescoços.

Mais alguns dias se passaram até que o grupo tenha encontrado o Chalé dos Farfaletti. Ansiosos por abrigo e uma lareira quente, o grupo entra na velha estalagem e se depara com a estranha cena... ela é tocada por dois garotos que não têm tamanho para ver além do balcão do bar.

Rapidamente eles explicam a situação. Sua mãe esta de cama com uma terrível febre, seu pai não sai do lado dela, e os viajantes e fornecedores da estalagem não aparecem mais por ali. Assim como os recém-chegados viajantes, a família dos Farfaletti estava ilhada no norte gelado.

O grupo tenta convencer o dono do local sobre o futuro sombrio que aguarda sua esposa, eles já viram esta febre... e o que acontece depois. Num momento de distração, o mais velho dos filhos do casal foge em disparada, apenas para ser rapidamente capturado. Mas longe de seu pai ele implora em desespero para ser levado para longe dali. Ao contrário de seu pai, o garoto sabia o que aguardava sua mãe.

Convencidos de que o melhor a se fazer, mesmo que com pesar de alguns, é liquidar a mulher, o grupo deixa o dono do local desacordado, e num golpe de misericórdia encerra a agonia da mãe de família. Já abandonando a finesse, Ceifador e Absolon protamente se encarregam de jogar a mulher e sua cama pela janela e transformam a mesma numa pira funeral, para o lamento dos irmãos Farfaletti.

A noite caí e o grupo finalmente se aquece sob um teto decente. Mesmo com o pesar nos olhares dos garotos, os cinco companheiros sabem que aquilo foi o melhor a fazer. Seria terrível demais permitir que vissem a própria mãe se tornar um monstro da praga.


Na madrugada seguinte. bem próximo do alvorecer, os companheiros, todos reunidos no salão central do chalé é acordado por pancadas na porta. As pancadas se tornam mais constantes, mais nervosas e logo tomam as janelas do local. Os garotos apavorados pedem que os viajantes os protejam.

Logo as frágeis janelas são destruídas e um grupo de criaturas da praga invade o local. Com fome, fúria e loucura eles atacam todos em seu caminho. A luta é dura. Mesmo pegos de surpresa o grupo prevalece, mas não sem antes sentirem a dor das mordidas febris dos monstros.

A alvorada finalmente chega. O grupo sabe que não resistirá a mais uma noite no local. Blackgate parece ser a única esperança. Ceifador, Absolon e o misterioso Garagos foram brutalmente atacados, e agora a suspeita da praga paira sobre eles próprios.

Os próximos dias trazem promessas de ainda mais tensão.

domingo, 21 de abril de 2013

O inverno se aproxima


A calma se instaura nos reinos. Há décadas não se tem notícia de nenhuma grande calamidade ou guerra. Os heróis do passado pouco a pouco se aposentam e o mundo conhece uma ápoca de paz e prosperidade nunca antes vista.

Porém algo parece não se encaixar neste novo e otimista cenário. Ao norte da Costa da Espada notícias estranhas e rumores sobre uma estranha praga, fome e um inverno fora do comum começam a se tornar corriqueiros o bastante para chegarem a todas as rodas de conversa até Waterdeep.

Alguns vêm isso como crendice, simplesmente rumores. Outros como um mal sinal de tempos de desgraças se aproximando. Outros ainda como oportunidade para por em prática seus planos... para o bem ou para o mal.

O que se ouve por aí:
- Vi homens de bem se tornarem maníacos em poucos dias. Primeiro vem a febre, os delírios... depois a dor, e por fim, a loucura!
 - Alguns vilarejos ao norte de Luskan, hoje são cidades fantasma. As pessoas ou foram infectadas ou mortas pelos infectados... ou pior, fugiram e morreram de frio e fome antes de chegar a Luskan onde eram proibidos de entrar.
- O fim esta próximo! Eu vi numa visão!!!