Após vários dias de trabalho duro, Ceifador e Alaytoc finalmente conseguem destruir a árvore maldita "semeadora", porém seus esforços não permitiram que detectassem o drow assassino que os espionava pacientemente. Durante uma noite fria, o drow finalmente viu a oportunidade e matou Alaytoc disparando várias flechas envenenadas contra ele.
Em seus últimos suspiros, Alaytoc pôde alertar Ceifador, mas já era tarde demais para salvar a si mesmo. O mago usa suas últimas forças para alertar o companheiro e encantar sua foice com o que lhe resta de energia vital. Ceifador ainda atordoado pelos eventos vê o amigo morrer em seus braços, e percebe também que a cova do famigerado Askaram fora violada, e agora seu cadáver havia sumido.
O encantamento na foice é um mistério para Ceifador, que leva alguns dias até conseguir ativá-lo da forma correta. Assim, o meio-orc é teletransportado para junto de seus companheiros, podendo alertá-los sobre o triste ocorrido, e o perigo que deixaram para trás.
O agora
O grupo se reúne novamente, mas antes que possam comemorar, Melissa e Turin, que trabalhavam incansavelmente na intrincada armadilha dos anões, são engolidos por um alçapão, deixando mais uma vez o grupo de heróis partido.
A única alternativa a frente é avançar pela armadilha dos anões. Juntos e tentando várias teorias, pouco a pouco, os colegas restantes - Ceifador, Absolom, Baltus, Zeb e seu lacaio Garagos - conseguem desvendar o enigma dos anões e finalmente avançam em segurança até o outro lado da antiga cripta.
Atravessando as criptas anãs
No fim da longa caminhada, os aventureiros encontram os antigos sarcófagos dos reis anões, agora todos violados. Mais além, o antigo cofre dos tesouros reais, também saqueado. Porém os viajantes não buscavam isso, mas sim a passagem que se revela ao final da caminhada. Uma fresta na parede do cofre revela uma antiga escavação, provavelmente feita pelos primeiros saqueadores daqueles tesouros. E por este caminho, o grupo alcança o enorme e complexo conjunto de túneis de gelo. Onde um dos túneis levaria ao covil da famigerada Estrela Cadente.
Após vários dias adentrando cada vez mais nas cavernas de gelo, o grupo enfrenta a solidão, o frio e a fome. E com isso cada um começa a tangenciar seus limites mentais. Até mesmo as mentes mais preparadas sucumbem a estranha magia do local e alucinações tornam-se quase reais. A coesão do grupo é ameaçada pelos traços de loucura que alguns dos colegas manifestam, mas juntos, o grupo consegue vencer mais este desafio.
As cavernas geladas
Eles encontram um cadáver congelado, e aparentemente por várias décadas. Com o cadáver, parte de um valioso diário é achado e logo analisado pelo grupo.
O diário
Dia 76 (cerca de 100 anos atrás)
Ainda não encontramos o covil do dragão. Começo a me perguntar se os anões não descobriram nosso plano e nos levam lentamente para a morte congelante. O rei Solitar parece não sentir frio ou fome. Se formos morrer aqui, pelo frio e fome, ele com certeza tem chances de sobreviver.
Dia 79
Maldar começa a dar sinais de impaciência. Ele tem sido um líder muito competente. E realmente sua cena como paladino destemido as vezes até me engana. Mas o cansaço esta cobrando seu preço. Se ele continuar levantando a voz e tendo seus momentos de destempero assim, logo os anões vão desconfiar de quem somos.
Dia 84
Maldito Maldar. Será que o homem não percebe que não estou tentando por sua liderança em xeque, mas sim aconselhá-lo para manter as aparências? Como ele ousa me ameaçar? Quando voltarmos as Torres Gêmeas do Eclipse Eterno, Lorde Von Strauss terá muitos detalhes para ouvir de mim.
Dia 90
Finalmente encontramos e capturamos o dragão. Finalmente estamos retornando as torres. A mãe dele porém foi mais trabalhosa do que imaginamos. Os anões a chamam de Estrela Cadente. Eu sabia que ela era uma serva de Tiamat, e sendo mãe de um herdeiro distante dele, se a matássemos seria questão de tempo até o deus dragão descobrir nossos planos. Foi preciso aprisioná-la. Maldar não gostou de ter que sacrificar a Permafrost, sua tão estimada espada.
Ao final da árdua caminhada, os viajantes põem novamente as diferenças de lado e conseguem chegar ao covil da fera. Lá vêm o monumental dragão, Estrela Cadente paralisada, com uma estranha espada cravada em seu peito, mas antes que possam se aproximar são interrompidos por um estranho homem.
O homem apesar de demonstrar intenções pacíficas é logo atacado pelo grupo. Ele então revela sua natureza: trata-se de um jovem dragão branco. Com certa dificuldade, mas pegando-o de surpresa, o grupo consegue derrotar o jovem dragão, e antes de deixa-lo inconsciente, arrancam dele a história por trás do dragão paralisado.
Trata-se de sua mãe. Estrela Cadente é uma dragoa. Seu outro filho, o dragão de duas cabeças mencionado no diário e descendente de Tiamat, era seu filho preferido. E o dragão jovem que a mantinha ali, o fazia para que ela não o abandonasse, pois com certeza ela iria atrás de seu filho preferido.
Os heróis decidem remover então a espada Permafrost que encontra-se cravada no peito de Estrela Cadente. O paladino Balthus se arrisca na tarefa. Sem terem como prever a reação da dragoa o grupo se prepara para o pior. Mesmo sabendo que suas chances num confronto direto são mínimas.
A Espada Permafrost
Ao remover a espada - que tem parte de sua lâmina quebrada - a dragoa desperta. O feitiço que a mantinha paralisada e todo seu tesouro se desfaz. O som acumulado por todas as décadas reverbera pela caverna num único instante gerando um estrondo apavorante. O grupo observa tenso a dragoa rugir.
Ao fim do despertar, a dragoa interroga o grupo, que sem opção a responde sem qualquer hesitação. Somente a coragem inabalável do paladino permite que este responda sem que o medo permeie sua voz. A dragoa começa então a se dirigir somente a ele.
Estrela Cadente conversa com Balthus
Balthus explica à Estrela Cadente o por que de a terem libertado. Ela pondera sobre a questão dos anões e faz uma proposta ao paladino. Acreditando que seu filho ainda esteja vivo e sabendo que seus captores são capazes de derrotá-la novamente, ela propõe uma troca. A dragoa se compromete a dispersar o exército dos gigantes que cercam a fortaleza de Solitar, eprmitindo uma sobrevida aos anões lá confinados. Mas o paladino e seus amigos devem resgatar seu filho, o dragão de duas cabeças. O grupo tem o prazo de um ano. Se não retornarem, Estrela Cadente promete uma morte agonizante para os anões que ainda estiverem vivos no norte... e ela se refere a todo o norte a Espinha do Mundo.
Sem alternativas para salvar os anões, o grupo aceita a proposta. A dragoa então usa um poderoso feitiço no paladino, que o obriga a cumprir sua promessa. O grupo parte com o peso das vidas de milhares de anões em seus ombros.
Eles têm um ano.
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